Poluição do Rio Cocó causa anemia moderada a grave em 75% das espécies de peixes, aponta estudo do Labomar.
Uma pesquisa realizada pelo Instituto de Ciência do Mar (Labomar/UFC), intitulada Assessing the environmental health of urbanized mangroves on the Brazilian Equatorial Margin using widely consumed biomonitors (Ceará coast, Brazil), revelou que mais de 75% das espécies de peixes analisadas no Rio Cocó, em Fortaleza, apresentaram anemia moderada a grave. O tipo denominado cientificamente como Eugerres brasilianus é o mais afetado.
A espécie, conhecida como carapeba, apresentou reduções especialmente críticas nos níveis de hematócrito e hemoglobina. Os bagres também entram como uma das espécies mais afetadas.
O objetivo geral do estudo foi investigar o impacto da poluição urbana no rio, analisando 59 poluentes de origem antrópica. Segundo o orientador da pesquisa, Rivelino Cavalcante, três fatores estão por trás da anemia nos peixes: nutricional, parasitária e por contaminantes.
Via: Opovo