Em delação, executado em aeroporto apontou que entregaria delegados e policiais.
Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, morto no aeroporto de Guarulhos (SP), na última sexta-feira (8), pretendia apresentar informações de atos de corrupção envolvendo delegados e policiais, como mostra o documento que a CNN teve acesso.
No acordo de delação da vítima com promotores do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo (Gaeco), homologada em 2024, Vinicius afirma que os policiais que seriam delatados integram o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) e o 24° Distrito Policial da Capital.
Além deles, o empresário também daria informações sobre outros membros outros membros da facção Primeiro Comando da Capital (PCC), como Anselmo Becheli Santa Fausta (vulgo Cara Preta), Cláudio Marcos de Almeida (Django) e Silvio Luiz Ferreira (Cebola).
Ainda de acordo com o texto, Vinícius teria benefício para crimes de lavagem de capitais desde que não fosse condenado por crimes graves, mas ele precisaria ressarcir R$ 15 milhões aos cofres públicos.
Via: CnnBrasil