A influenciadora digital Katiuscia Torres foi condenada a oito anos de prisão em regime fechado pelos crimes de tráfico de pessoas e redução à condição análoga à de escravidão. A decisão foi tomada pela Justiça Federal do Rio de Janeiro, que considerou a ré culpada das acusações de traficar duas jovens brasileiras para os Estados Unidos.
A influenciadora digital Katiuscia Torres foi condenada a oito anos de prisão em regime fechado pelos crimes de tráfico de pessoas e redução à condição análoga à de escravidão. A decisão foi tomada pela Justiça Federal do Rio de Janeiro, que considerou a ré culpada das acusações de traficar duas jovens brasileiras para os Estados Unidos.
Segundo as investigações, ao chegarem no país, as jovens eram cadastradas em sites de acompanhantes de luxo. Nesses domínios, elas apareciam com uma aparência similar à de Katiuscia e realizavam rituais suspeitos, um deles intitulado de banho alienígena. Esse procedimento gerou grande repercussão e consternação pela sua natureza excêntrica e perturbadora.
Além disso, a Vice publicou que há suspeitas de que Katiuscia utilizava um chá alucinógeno, conhecido como ayahuasca, para hipnotizar as garotas e mantê-las fora de consciência. A utilização dessa substância foi apontada como um método de controle e submissão das vítimas, agravando ainda mais os crimes cometidos pela influenciadora.
A condenação de Katiuscia Torres destaca a seriedade dos crimes de tráfico de pessoas e a necessidade urgente de proteger os direitos das vítimas. A sentença reflete o compromisso da Justiça em punir severamente aqueles que exploram e submetem seres humanos a condições desumanas. Espera-se que este caso sirva como um exemplo e um alerta para a sociedade sobre a importância de combater essas práticas abomináveis.